Pai - a presença do pai é mais importante do que você imagina!
- tidanielaguiar
- 10 de ago. de 2016
- 2 min de leitura

Um livro, que ainda não chegou ao Brasil, fala sobre os benefícios das boas relações paternas para o desenvolvimento da criança pequena. Alguns deles vamos compartilhar com você para que possa abordar este tema no seu trabalho pela Primeira Infância.
Paul Raeburn é um escritor americano que acabou de lançar o livro “Do fathers matter? What science is telling about the parent we’ve overlooked”, nos EUA. A publicação ainda não chegou ao Brasil, mas a revista Crescer conversou com o autor para saber as conclusões a que ele chegou sobre a importância do pai no desenvolvimento da criança.
Paul fez várias pesquisas para conhecer o que a Ciência diz e também usou sua experiência pessoal, como pai de cinco filhos, para rechear a publicação de informações interessantes.
O que chama a atenção é que esse tema – do papel do pai – ainda é pouco explorado e talvez a sociedade ainda não dê a devida importância sobre a figura paterna e o quanto ela agrega ao bem-estar da criança, em todos os aspectos. Nos EUA, por exemplo, em 2005, foram publicados 514 estudos sobre psicologia infanto-juvenil. Apenas 11% deles focavam na figura do pai.
Mas, afinal, que diferença faz ter ou não o pai por perto, no dia a dia? Paul Raeburn encontrou algumas respostas:
1. Estudo da Universidade de Columbia (EUA) mostrou que crianças que cresceram sem a convivência com o pai tiveram mais dificuldade de executar tarefas cotidianas. 2. Criança obesa, filha de pai obeso, pode ter sido vítima de uma alimentação rica em gorduras, capaz de alterar o esperma, chegando ao feto. É o que concluiu uma pesquisa da Universidade de New South Wales. 3. O pesquisador norte-americano Michael Lamb descobriu que as crianças preferem a presença do pai nas brincadeiras porque ele é mais intenso e entrega-se melhor à fantasia. 4. Os pesquisadores da Universidade de British Columbia, no Canadá, detectaram que garotas que crescem na presença do pai começam a puberdade mais tarde e são menos propensas a ter um comportamento sexual de alto risco.
Em suma, a presença do pai na formação da criança, em todos os níveis, é essencial e necessária. Esse resgate da importância de uma convivência sadia com os filhos é um trabalho que também cabe a você, profissional da Primeira Infância.
A FMCSV tem um material que pode ajudá-lo nessa tarefa. O folheto “O papel do pai no desenvolvimento do bebê” faz parte de uma coleção de dez publicações que tratam de temas relacionados à gestação até os primeiros anos de vida.
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