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Os gestos da criança dizem tudo!

  • tidanielaguiar
  • 22 de jul. de 2016
  • 3 min de leitura

A criança pequena já começa a dar sinais de sua autonomia e a expressar sentimentos por gestos, caras e bocas. Veja aqui um estudo feito pela revista Parents e descubra o que os pequenos, com quem você atua na escola ou na creche, estão sentindo e querendo comunicar.

A revista norte-americana Parents entrevistou alguns especialistas para tentar decifrar o que as crianças estão escondendo por trás das poucas palavras e da linguagem corporal. Veja:

*Olhos nos olhos, não! – Se a criança não olha nos seus olhos, ela pode estar dizendo “Eu estou com vergonha”. Segundo os especialistas, quando um bebê evita o olhar do adulto, ele está querendo comunicar que se sente sobrecarregado e precisa de uma pausa. A partir dos dois anos, essa reação pode significar vergonha, por exemplo, se ela sabe que o adulto está bravo por ela ter “aprontado”. Nesse caso, a sugestão é que o adulto seja claro sobre o que a criança fez de errado usando frases simples e curtas. “Nós não jogamos as coisas no amiguinho”, por exemplo.

*Protetores de pelúcia – Se a criança quer levar todos os bichos de pelúcia para a hora do soninho, pode significar que ela está com medo. Na fase dos dois anos, ela possui uma imaginação fértil e começa a ter pesadelos e imaginar monstros embaixo da cama. Não há mal algum em ela dormir acompanhada de seus protetores imaginários.

*Gente nova? Socorro! – Entrou uma nova funcionária na creche ou até mesmo um novo coleguinha. Imediatamente, ao avistá-la, a criança cobre a cabeça com a blusa ou agarra a sua perna, chupa o dedo ou, ainda, joga-se no chão para esconder o rosto. Ela está dizendo que se sente ansiosa. Esse comportamento, que muitas vezes preocupa os pais, é normal nessa fase. A criança, provavelmente, ainda não está confiante o bastante para lidar com seu nervosismo ao conhecer novas pessoas. Para ajudar o pequeno a enfrentar essa situação, vale pegá-lo no colo, cumprimentar a pessoa que gerou essa ansiedade com um ‘oi’, abraçando a criança para que ela se sinta protegida.

*Cadê o bebê? – De repente, o bebê desaparece. Está escondido atrás de um móvel. Provavelmente ele fez cocô na fralda e seu gesto quer dizer ‘preciso de privacidade’. Essa atitude pode indicar que o pequeno já percebeu que os adultos, quando evacuam, fazem isso isoladamente. Um sinal de que talvez esteja pronto para uma nova experiência: usar o penico ou a privada. Mas, outro sinal que pode indicar que ainda não é a hora para essa ‘aventura’ é se a criança não esboça qualquer incômodo por estar suja, depois de algum tempo. O indicado é encorajá-lo a buscar privacidade e mostrar que o melhor lugar para isso é mesmo o banheiro.

*Chiliques - De repente, a criança se transforma, joga comida, bate no adulto, quebra brinquedos… isso tudo porque ela quer dizer que está se sentindo mal, que está cansada, entediada ou que precisa da atenção do adulto. É estranho porque esse não seria o seu comportamento padrão. Mas, também não significa que vai passar a ser. É natural, por volta dos dois anos, reações tempestivas a situações momentâneas e pontuais. O ideal é tentar entender o que está acontecendo. Caso o motivo seja o tédio, brinque com o pequeno ou vá passear no parquinho para mudar um pouco o ambiente. Um tempo de descanso pode ser uma boa ideia também. O que as crianças precisam aprender é que existem maneiras melhores de obter a atenção do adulto do que com reações como essa.

*Gritos estridentes – Você está interagindo com as crianças, quando, de repente, uma delas, que você pediu para esperar a vez, tem um ataque, grita e esperneia. Ela está dizendo um sonoro ‘Eu quero agora’. Essa dinâmica é a mesma de quando são mais bebês. A impaciência que eles têm é o que os ajuda a sobreviver. Se querem comer, gritam, choram. Se a fralda está suja, gritam, choram. Uma reação normal, já que o córtex pré-frontal, região do cérebro responsável pelo autocontrole – incluindo a capacidade de lidar com a espera para ter suas necessidades satisfeitas – começa a desenvolver-se de forma mais intensa entre os dois e sete anos. Mas, não é por isso que se deva atender a criança no mesmo momento. O indicado é dizer a ela que o pedido foi entendido e que terá o que quer em breve, ajudando-a a ir apropriando-se de uma grande habilidade: a paciência.

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