Riscos da tecnologia à saúde de crianças e adolescentes!
- tidanielaguiar
- 19 de jul. de 2016
- 2 min de leitura

O artigo a seguir analisa os riscos que as tecnologias digitais oferecem para crianças e adolescentes nativos do mundo digital. Segundo a publicação, até os dois anos de idade as crianças aprendem através dos sentidos e de tentativa e erro. A estimulação do desenvolvimento cerebral causada pela exposição excessiva de tecnologias, como celulares, jogos on-line e tablets, pode estar associada ao déficit de funcionamento executivo, a prejuízos na aprendizagem e à capacidade de se autorregular, tanto nessa etapa quanto ao longo da infância e adolescência.
Um dos riscos dessa exposição é a chamada Dependência de Internet, uma inabilidade progressiva de controlar o uso da internet, combinada com desconforto emocional. Outros problemas são timidez, fobia social, distúrbios do sono e depressão. De acordo com o autor, a prevenção é o melhor tratamento, sendo que as crianças devem ter o acesso a tecnologias digitais controlado por um adulto.
O uso de mídias eletrônicas interativas como smartphones e tablets por crianças pequenas está crescendo rapidamente. No entanto, pesquisas abordando o impacto desses recursos portáteis e instantaneamente acessíveis no aprendizado, comportamento e dinâmica familiar estão ficando consideravelmente para trás. Nenhuma diretriz pediátrica especificamente sobre esse uso foi formulada ainda, além da recente sugestão de que a utilização moderada de mídias eletrônicas pode ser aceitável para crianças maiores de dois anos.
O artigo a seguir aborda a necessidade de uma nova orientação, uma vez que as mídias portáteis são diferentes da televisão em suas múltiplas modalidades, capacidade interativa, e quase onipresença nas vidas das crianças. As recomendações para o uso por bebês, crianças pequenas e pré-escolares é especialmente crucial, porque os efeitos da exposição a telas é potencialmente maior nesse grupo. O objetivo deste artigo é revisar a literatura existente, discutir futuras linhas de pesquisa e sugerir orientações preliminares para famílias.
Conteúdo completo: http://www.smp.org.br/arquivos/site/sala_de_imprensa/boletim-_2015/boletim_cient_smp_24.pdf
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