Tudo o que eu precisava aprender: aprendi no jardim de infância!
- tidanielaguiar
- 11 de jul. de 2016
- 2 min de leitura

A maior parte do que eu realmente precisava saber sobre viver e o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. Na verdade, a sabedoria não está lá no alto morro da faculdade, mas sim bem ali na caixa de areia da escolinha.
As coisas que aprendi foram estas:
Reparta as coisas, jogue limpo não bata nos outros, ponha as coisas de volta onde as encontrou, limpe a bagunça que você fez, não pegue coisas que não são suas, diga que você sente muito quando machucou alguém, lave as mãos antes de comer, puxe a descarga, biscoito e leite quentinho fazem bem.
Viva uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco, desenhe e pinte, cante e dance, brinque e trabalhe um pouco todos os dias. Tire um cochilo todas as tardes ou após o almoço.
Quando você sair por aí, preste atenção no trânsito e caminhe de mãos dadas, junto com os outros. Observe os milagres acontecerem ao seu redor.
Lembre do feijãozinho no algodão molhado, no copinho plástico. As raízes crescem para baixo e ninguém sabe como ou por que, mas todos somos assim.
Peixinhos dourados, porquinhos da Índia, ratinhos brancos e mesmo o feijãozinho do copinho plástico todos morrem. Nós também. E lembre do livro do Joãozinho e Maria e a primeira palavra que você aprendeu, sem perceber. A maior palavra de todas: "Olhe!!!!"
Tudo que você precisa saber está aí, em algum lugar. As regras básicas do convívio humano, o amor, os princípios de higiene; ecologia, política e saúde.
Pense como o mundo seria melhor se todos, todo mundo, na hora do lanche tomasse um copo de leite com biscoitos e depois pegasse o cobertorzinho e tirasse uma soneca. Ou se tivéssemos uma regra básica, na nossa nação e em todas as nações, de pôr as coisas de volta nos lugares onde as encontramos e de limpar a nossa própria bagunça.
E será sempre verdade, não importa quantos anos você tenha, se você sair por aí, pelo mundo afora, o melhor mesmo é poder dar as mãos aos outros e caminhar juntos.
Robert Fulghum (autor)
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