Evite a obesidade infantil!
- tidanielaguiar
- 1 de jul. de 2016
- 2 min de leitura

Não existe mágica para combater o problema. Dieta saudável, atividade física e exemplo dos pais formam a combinação perfeita. Mesmo assim, o número de crianças acima do peso tem aumentado em todo o planeta. O que fazer?
Para reforçar a importância da mudança de hábitos, a Academia Americana de Pediatria divulgou, no início de julho de 2015, uma série de recomendações que podem servir sobre o tema. Confira:
1. Vão com seus filhos ao supermercado? Então os pais podem conversar sobre a importância de se evitar alimentos gordurosos e açucarados (ler rótulos e explicar o que significa cada composição numa linguagem que eles entendam, por exemplo), mostrando-lhes opções mais saudáveis. Se for imprescindível levar alguma guloseima para casa, o ideal é mantê-la longe dos olhos e das mãos dos pequenos. Uma dica: deixar ao alcance frutas descascadas é uma maneira de ensinar o que é mais saudável. 2. Telas ou telinhas, melhor evitar. TV, computador, celular, videogames… Os especialistas recomendam tirá-los do quarto das crianças e de ambientes onde a família faz as refeições (cozinha, sala de jantar), evitando muito tempo de entretenimento sedentário. Uma criança de até dois anos, segundo a Academia Americana de Pediatria deve ficar, no máximo, duas horas ao dia na frente de uma dessas telas. Alimentar-se assistindo à TV, por exemplo, distrai e a criança acaba comendo mais. 3. Exemplo é tudo. Fazer exercícios e controlar a alimentação com os filhos é a melhor maneira de incentivá-los a ter uma vida mais saudável. Brincar de pega-pega, esconde- esconde, andar de bicicleta… Além de divertido, estimula a prática de atividades físicas. 4. Incentivo é essencial. Os pais podem ajudar os filhos a elaborar um diário com a rotina alimentar e de atividades físicas para que atinjam as metas esperadas. O pediatra também é um aliado importante nessa tarefa, conversando com a criança para definir metas semanais, combinando contrapartidas para cada conquista, como passeios ao parque, jogos em família e outras ações que não envolvam comida. No entanto, é importante que pais e pediatra avaliem se a criança encara o diário numa boa ou se para ela se torna mais um elemento de tensão. Se for a segunda alternativa, é melhor não usar a estratégia. 5. Bebidas na medida. As orientações da Academia Americana de Pediatria incluem o incentivo ao consumo, pelas crianças com mais de seis meses de idade, de água, leite e pequenas quantidades de sucos naturais, em substituição aos refrigerantes, sucos artificiais e demais bebidas que contenham açúcares e outras composições prejudiciais à dieta e à saúde. 6. Sono equilibrado. Dormir bem também ajuda a combater a obesidade. Isto porque alguns estudos têm indicado uma relação entre poucas horas de sono e a obesidade em crianças. Não é um consenso entre os especialistas, mas, de qualquer forma, dormir o suficiente e com qualidade é saudável para todos nós.
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