A "telinha" e seus efeitos no desenvolvimento da criança!
- tidanielaguiar
- 28 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

Deixar a criança na frente da TV por horas… O que isso tem demais? Em uma matéria publicada no site Guia Infantil, alguns aspectos são analisados sobre essa prática. Para o seu trabalho com a Primeira Infância, bons e fundamentados argumentos fazem toda a diferença. Por isso, vale a pena ler este post. Muitos adultos ainda menosprezam a influência dos conteúdos televisivos no desenvolvimento da criança pequena. Acham que não tem a ver tanta preocupação. No entanto, não é assim que pensa uma grande parte dos especialistas. Para os estudiosos no tema, ficar muito tempo em frente à TV significa deixar de realizar ações que são essenciais ao desenvolvimento infantil, como as brincadeiras e jogos ao ar livre e a interação e convivência com familiares e outras pessoas do entorno social. Outro aspecto é o quanto a criança tem discernimento para saber o que é real e o que é ficção naquele universo da tela. Os estudos indicam que a falta de maturidade, própria dessa fase da vida, não permite que essa separação seja feita claramente. Assim como não impede que mensagens passadas pela publicidade fiquem enraizadas no seu subconsciente, como o consumismo, o uso de bebidas alcoólicas e a erotização. A matéria enumera os principais riscos que a exposição excessiva à televisão pode causar no bem-estar da criança. Nota ruim na escola é um deles. O tempo que seria dedicado à lição de casa e aos estudos fica comprometido. A leitura também perde para a TV e ela é muito importante não só para o fortalecimento da escrita e da linguagem como para desenvolver a criatividade e o raciocínio. Crianças que passam horas assistindo à programação das emissoras praticam menos atividades físicas e, muitas vezes, nenhum exercício aeróbico, o que provoca o sedentarismo, um mal que afeta a saúde presente e futura, porque gera o sobrepeso e a obesidade, uma doença já considerada epidêmica. A propaganda estimula também o consumo de alimentos pouco saudáveis, como salgadinhos, doces e refrigerantes, outros fatores que comprometem a saúde dos pequenos. Muita TV pode influenciar comportamentos sociais. Crianças ficam passivas demais, apáticas, porque brincadeiras sadias, fora da tela, tendem a parecer “sem graça”, já que não possuem o mesmo dinamismo dos programas, com tantos sons, imagens e efeitos especiais. Comportamentos agressivos, uso de drogas e álcool, estereótipos de raça e gênero são mensagens que, muitas vezes, os programas televisivos reproduzem, especialmente aqueles que não estão focados no público infantil, mas que os pais permitem que seus filhos assistam. Esses temas impressionam meninos e meninas que podem considerá-los, então, normais, passíveis de imitação. Também podem ser complexos e gerar muita confusão, porque são difíceis de entender, causando angústias desnecessárias. É claro que existem programas educativos e que, ao contrário, contribuem ao desenvolvimento infantil. Saber selecioná-los e dosar o tempo em que a criança pode assisti-los é a conduta ideal para pais que desejam oferecer os melhores conteúdos para seus filhos. Quais programas são esses e qual a medida podem ser o tema da sua conversa com os pais.
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