Musicoterapia na gestação, no parto e nos primeiros anos de vida!
- tidanielaguiar
- 12 de mar. de 2016
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Ajudar a criar vínculos para que a criança nasça e possa ter uma infância sadia. Este é um de seus papeis como profissional da Primeira Infância. A Musicoterapia é tida por muitos como uma estratégia para que esses vínculos, especialmente entre mães e filhos, comecem a se formar ainda no útero. A Musicoterapia utiliza a música e os seus elementos para facilitar e promover a comunicação, aprendizagem, mobilização, expressão, dentre outros aspectos do desenvolvimento. Na Primeira Infância, alguns obstetras usam essa estratégia para ajudar as gestantes a criar vínculos com o feto a partir da 25ª semana de gestação, quando o bebê consegue identificar vozes e sentir a vibração dos sons. Isto porque, para alguns especialistas, a música potencializa o desenvolvimento físico e emocional e intelectual da criança, favorecendo as ligações afetivas. Durante a gestação, a mãe é orientada a selecionar uma música que tenha como objetivo relaxar o bebê. A ideia é que ele associe a canção a boas sensações, como tranquilidade e segurança, vivenciadas no útero. No parto, essa mesma música é tocada para que, ao nascer, a criança possa minimizar o que muitos psicólogos definem como um dos maiores traumas da vida. Ouvindo a música que o remete às boas vivências uterinas, o bebê se sentirá protegido e acolhido na transição do útero para a vida externa a ele. Depois, nos primeiros meses de vida, quando o bebê estiver com cólicas ou muito agitado, a mãe pode usar a mesma música para acalmá-lo. O que os experimentos indicam é que bebês submetidos à Musicoterapia acabam recebendo melhor a amamentação, dormindo mais e chorando menos. Mas não é só a criança que se beneficia com o método. As mães estimuladas pela música no pré-natal estarão mais relaxadas e seguras durante o trabalho do parto, com níveis de ansiedade menores, além de adquirirem maior autocontrole sobre a dor e mais consciência sobre as sensações físicas. No entanto, é importante atentar-se à escolha da música, especialmente para que essa terapia alcance o efeito esperado no bebê. A vibração dos sons tem relação direta com o lado emocional da criança. As pesquisas detectaram que as canções clássicas, especialmente as de Mozart, são as que melhor integram os dois hemisférios cerebrais (esquerdo e direito). Rock e heavy metal, que possuem entonação forte e vibrações intensas, não são recomendados.
Fonte: Guia Infantil.com
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